A Medida de Independência Funcional – MIF – emprega uma escala de 7 pontos para avaliar 18 itens em éreas de cuidados pessoais, controle dos esfíncteres, mobilidade, locomoção, comunicação e cognição social. Esta avaliação foi projetada para mensurar o nível de dependência do paciente em um contexto de enfermaria.
A pontuação é feita ou por entrevista com o paciente e/ou cuidador, ou ainda pela observações direta do desempenho das atividades.
A MIF apresenta boa confiabilidade, além de ser de fácil e rápida aplicação, porém tem sido discutida sua validação.
Em nossa prática temos utilizado a MIF em enfermaria, ambulatórios e Centros de Reabilitação.
Concluímos ser efetiva para estabelecer objetivos de intervenção em uma enfermaria (pacientes em quadro agudo), porém pouco sensível aos aspectos cognitivos, sendo melhor, dependendo do quadro clínico do paciente, utilizar testes básicos como a prova do relógio, Mini-mental ou mesmo o MoCA.
Em ambulatórios, a escala tem nos ajudado em estudos descritivos para avaliar o nível de dependência, bem como o comparar com qualidade de vida, retorno ao trabalho, etc. Dependendo do objetivo o Escore Modificado de Rankin, pode ser suficiente.
Em centros de Reabilitação é uma ótima opção para triagem do paciente, pois os itens avaliados atendem as diversas especialidades de reabilitação. Verifica-se também que em muitos centros de reabilitação é a avaliação desfecho para alta hospitalar.
Na nossa experiência em clínicas especializadas e em centros de reabilitação verificamos a necessidade de avaliações mais específicas para levantar dados sobre funções corporais e desempenho ocupacional.
Em pesquisas verificamos que a MIF têm sido utilizada com frequencia como variável de desfecho, contudo observamos uma tendência na utilização de avaliações cada vez mais específica para determinadas populações e contextos.
– O Instrumento: MIF
– Artigo de Validação Nacional e manual de Instruções:
– MIF validação no Brasil
– Manual MIF